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Franquias virtuais são opções de negócio a baixo custo

domingo, 16 de dezembro de 2012

Compreenda os riscos e os cuidados desse modelo que está atraindo a atenção dos empreendedores

 Shutterstock
Segundo o último relatório Webshoppers, realizado pela e-bit com o apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, o total das vendas online do país chegou a R$ 10,2 bilhões no primeiro semestre deste ano. É um valor 20% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. Com mais de 36 milhões de e-consumidores, as franquias virtuais despontam como uma nova tendência de franchising, de olho nesse público que cresce ano após ano. 

Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), atualmente existem 12 franquias cadastradas operando no país sem a necessidade de lojas físicas. A variedade de serviços oferecidos por esse tipo de rede é grande, como vendas de soluções em estratégia de marketing digital, serviços de consultoria variados, oferta de emprego e venda de produtos eletrônicos. 

Seguindo as mesmas regras das redes tradicionais, a franqueadora virtual também deve obedecer aos parâmetros da Lei de Franchising (8.955/94), bem como às práticas de mercado atuais na sua concessão e gestão. A principal diferença, porém, está nos custos iniciais, que são inferiores aos investimentos de uma franquia física, já que não é necessário alugar um estabelecimento comercial ou manter uma grande equipe de colaboradores. “As franquias comuns requerem um alto valor de investimento, enquanto as virtuais precisam apenas de um capital que gira em torno de R$ 20 mil ou menos”, afirma Ricardo Camargo, diretor executivo da ABF. (#Dica: A Polishop entrou no ramo de Franquiais Virtuais. Seu Investimento é de R$590)

Baixo custo de investimento, possibilidade de retorno rápido e um mercado que fatura bilhões de reais anualmente. Falando assim, esse modelo de negócio se torna tentador aos olhos de novos empreendedores. No entanto, tornar-se um franqueado desse tipo requer cuidados. É imprescindível que os interessados pesquisem e questionem o tipo de suporte oferecido pelos franqueadores. “Os cuidados e os riscos para se tornar um franqueado virtual são os mesmos que em qualquer outro tipo de franquia, por isso é essencial que o interessado tenha todos os detalhes necessários que os auxiliem em sua tomada de decisão”, diz a advogada Melitha Novoa Prado. 

Os franqueados virtuais precisam estar atentos a como se dará a transferência de know-how para que os novos empreendedores não comecem a trabalhar “no escuro”. Afinal de contas, uma vez que elas não possuem sedes físicas, presume-se que todo o treinamento será oferecido online, certo? Nem sempre. 

No caso das franquias virtuais, cabe a cada franqueador ficar encarregado de como funcionará esse processo. Em casos onde não existem lojas físicas, o franqueador precisa organizar uma forma para que o franqueado comece a trabalhar com o mínimo de conhecimento das ferramentas e das estratégias de crescimento. “Nem que isso resulte em um encontro entre ambos em algum lugar comum”, diz Camargo, mostrando que os novos sócios não precisam ficar restritos aos meios digitais. 

Outra dica para fazer uma boa escolha é conversar com membros da mesma rede. “O novo franqueado virtual tem liberdade de conversar com os outros franqueados da rede e acesso a todo know-how e tecnologia estabelecido pelo franqueador, através de processos e ferramentas desenvolvidos pela rede”, afirma Melitha. 

A advogada ressalta também que os franqueadores têm a responsabilidade de escolher bons parceiros. “O franqueador deve estar atento a todas as inovações de mercado e selecionar muito bem os seus franqueados. Constituir uma rede de franquia no segmento digital é uma coisa ainda muito nova, que carece de experiência prática para que, então, possam ser criados novos conceitos.” 

O perfil do franqueado virtual 

Afinidade com ferramentas de marketing online para ajudar na divulgação de seu novo empreendimento é uma das principais qualidades que os interessados devem ter. “O negócio tem mais chances de emplacar nas mãos de pessoas que possuem um conhecimento mais técnico e profissional dos recursos tecnológicos”, diz Camargo. As qualificações ainda incluem o perfil de um empreendedor arrojado, que não tenha medo de enfrentar novos desafios e esteja capacitado para trabalhar em um segmento dinâmico, que se renova e inova a todo o momento. É por isso que a maioria dos interessados em se tornar um franqueado virtual é formada por jovens universitários já familiarizados com as novas tecnologias. (#Dica: A Polishop entrou no ramo de Franquiais Virtuais. Seu Investimento é de R$590)


 
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